Estórias que a mão não escreve, mas que sei de cor. Quando a poesia da vida me embriaga, volto a respirar palavras e escrever suspiros.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
De mim, um pouco
Minha página inicial é o Google. Um lacuna em branco espera pela minha definição a ser procurada. A ser pesquisada. A ser acessada. Uma janela com vista pro mar... De informações. Uma forma de abraçar o mundo e, em segundos, me sufocar por ele.
Minha unha está grande e azul quero-estar-diferente. Mas amanhã mesmo pode ser rosa menina, vermelho sensual ou roxo deu-na-telha. Posso mantê-las ruídas por um tempo. Minha ansiedade me devora. Meu reflexo no espelho não me define. Não me sinto dona desse corpo que me olha de volta. Olho no fundo dos meus olhos refletidos e não me detenho. Tenho pressa.
Quero a maresia de um fim de semana de pijamas. Quero a alegria da festa com os amigos, os conhecidos, os desconhecidos. Quero estudar e falar sem maiores dificuldades daquilo que amo. Quero ter sempre na ponta da língua o sabor do por quê pronto a ser esclarecido por quem sabe mais. Por quem sabe diferente. Por quê tem sabor pirulito de infância. Quando a resposta não vem, é porque o doce acabou antes da vontade.
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